Uma breve história do mercado de (Vídeo)Games

O mercado de jogos já movimenta quase tanto dinheiro quanto os filmes produzidos por Hollywood, principal indústria cinematográfica do mundo. Grandes empresas como Blizzard, Ubisoft e Sony são algumas das grandes produtoras que alavancam esse mercado que não para de crescer: segundo uma pesquisa feita pela Newzoo, site especializado em pesquisas relacionadas a games, o faturamento da indústria, em 2015, foi de 91.5 bilhões de dólares, 9,4% a mais que o ano de 2014.

Depois do Playstation 2, a tecnologia nos videogames avançou rapidamente e atualmente estamos na Oitava Geração de consoles. Caso queira ver uma lista dos videogames já lançados e suas respectivas gerações, basta clicar aqui.

Mas a que cargas d'águas anda a indústria e o mercado de games aqui no Brasil? Segundo uma outra pesquisa da Newzoo, o Brasil é o primeiro país da América Latina na lista de faturamentos em games e o décimo primeiro no mundo, que é liderado por China e Estados Unidos. O site BuscaDescontos também identificou que o brasileiro gasta, em média, cento e cinquenta reais em jogos por mês.

Conversamos com o professor John Oliveira, da Red Zero, uma escola de game e entretenimento digital, sobre o mercado brasileiro de jogos e sobre as produtoras nacionais.

E é quando comparamos a indústria de games com a indústria cinematográfica, como comentamos no começo dessa matéria, que fica claro a força dos jogos em escala mundial. A redação do De Gamer para Gamer montou um pequeno infográfico com um comparativo de grandes jogos e filmes lançados em 2014, e seus respectivos lucros no período de 1 ano.

Há mais de uma década grandes jogos são lançados e fazem sucesso seja pela sua qualidade gráfica e/ou seu enredos espetaculares; como: Assassins Creed, Uncharted, Batman Arkham, Grand Theft Auto, etc... Alguns brasileiros trabalharam na produção desses jogos, mas até hoje, nenhuma produtora brasileira conseguiu lançar um jogo que fosse um sucesso mundial. Por que?

Aos poucos, algumas produtoras brasileiras conseguem investimentos e profissionais qualificados para produzir jogos um pouco mais rebuscados e que cada vez mais vêm chamando a atenção da mídia internacional de jogos, como o jogo Toren, comentado por John no primeiro vídeo. Ainda segundo o professor, uma maneira boa de esperar uma grande produção brasileira no futuro é aumentar a compra de jogos nacionais nas lojas físicas e virtuais, pois, assim, as produtoras terão mais dinheiro para investir em jogos no futuro.

A nova sensação do momento no mundo dos videogames são os aparelhos de realidade virtual, onde colocando uma espécie de óculos no rosto, que possui uma tela de alta resolução, o jogador pode ter uma imersão em 360 graus dentro de um jogo e ao invés de simplesmente jogar com um personagem, você pode ser O personagem! Loucura não? E você, o que acha? Qual será o futuro dos (video)games?

Ah, não podemos esquecer de falar sobre a E3, a maior conferência de games do mundo, que vai acontecer agora entre os dias 14 e 16 de junho, em Los Angeles (Estados Unidos). Mas fique ligado! Antes da abertura para o público, grandes produtoras de jogos como Sony e Ubisoft fazem conferências para anunciar jogos e outras novidades. Veja abaixo o calendário das conferências e clique aqui para entrar no site oficial da E3 desse ano!

DOMINGO, 12 DE JUNHO

Conferência da Electronic Arts: 17h

Conferência da Bethesda: 22h

SEGUNDA-FEIRA, 13 DE JUNHO

Conferência da Microsoft: 13h30

PC Gaming Show: 16h

Conferência da Ubisoft: 17h

Conferência da Sony: 22h

TERÇA-FEIRA, 14 DE JUNHO

Conferência digital da Nintendo: 13h

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